Todo fim...Um recomeço!

Nada de filosofia. Nada de divagações. Somente alguns comentários sobre os finais, já que em época pascualina, vale uma perspectiva diferente que a gente costuma esquecer ou não levar em conta.

Se a vida é feita de fins, nada mais justo que depois haja um recomeço. A simbologia da Phoenix é assim: a ave que renasce das suas próprias cinzas. Nada pode exemplificar melhor a arte que todos temos de nos reinventar. Seja o fim de um relacionamento, a saída de um emprego, a mudança de onde se vive ou a mudança de atitude diante de alguma coisa. Tudo que não nos deixa inerte no velho, no passado, no igual, que nos move para algum lado, seja ele qual for, é válido, independente de qual aspecto da vida estamos nos referindo, sempre podemos ressurgir de nós mesmos. O fim, quando já se tem noção que continuar pelo caminho não vai dar ao lugar que se quer, dá a perspectiva de novos horizontes, novas oportunidades.

O desconhecido muitas vezes é atrativo e não saber o que vai acontecer amanhã pode ser uma das dádivas da vida. Manter a mente aberta para coisas positivas é o mais saudável em momentos de mudança. Enfim, a vida dá as voltas certas nas horas certas. Se toda escolha é uma renúncia, então que renunciemos à inércia, ao apego ao que já foi ultrapassado e à incapacidade de ter fé no futuro.

Esse post vem a calhar porque em menos de uma semana será Páscoa. Não sou católica, e nem tenho religião muito definida. Tenho fé, ou melhor, tento exercitar minha fé diariamente. Mas não deixo de pensar que a Pascóa, entre todas as datas do catolicismo é a que mais me faz refletir. Porque é justo sobre isso: a ressurreição. De uma forma não literal, o renascimento nos dá a oportunidade de sermos pessoas novas e agirmos de forma diferente, deixando de lado hábitos ultrapassados. A Páscoa, para mim, simboliza isso. Tudo que deixamos para trás, um recomeço, Claro que temos esse poder diariamente, mas em especial em datas como essa, que venha a inspiração.