quarta-feira, 30 de março de 2011

Querida Rede Globo,

Ontem, mais um vez, terminou outra “temporada” do reality show Big Brother Brasil. Dessa vez foi a 11ª edição. Haja paciência! Já não estaria na hora de variar? Vale lembrar que se o mundo acabar em 2012, de fato foi sim a última exibição desse programa, mas como não costumo acreditar nesse tipo de profecia, me pergunto até quando isso vai durar.

Nada contra a poderosa Rede Globo de Televisão. TV aberta melhor que ela, no nosso país, não há. E é justamente por isso que me surpreendo com o tipo de programa que insistem em passar e repassar. Com tanta tecnologia, tanta inovação, tanta criatividade, por que insistir no BBB? Ah, essa é fácil: porque o povo gosta. Porque dá IBOPE. Enfim, porque rende $$$.

Nada contra $$$. O Faz-me-rir é bom e eu também quero. Mas é inegável que a mídia parece desconhecer o próprio poder. Poderiam instigar o povo a assistir (e gostar) de outras coisas. Arte, cultura e conhecimento faltam, e muito, para o grande mar de gente que chega em casa cansado, depois de um dia de trabalho, e senta em frente à sua telinha. É caro ir no cinema, no teatro, nos shows. Isso citando só a arte popular. Se é caro, bem que a influente Rede Globo poderia nos propiciar isso, além do futebol, é claro, que diga-se de passagem é muito caro ir no estádio também.

Naaaada contra o futebol. Absolutamente. Mas sabe que existem outros esportes? Esporte e cultura são a válvula de escape de muita gente que passa necessidade por aí. Por isso mesmo todos os tipos deveriam ser valorizados. PATROCÍNIOS SALVAM VIDAS. Vidas de jovens que poderiam estar no crack, mas que na dança, no surfe, no desenho e no futebol se descobrem. Falo isso porque há umas duas semanas estava saindo de um Zaffari e tinha uma mãe vendendo rifa. Ela não poderia estar ali, mas o motivo era justo e os funcionários do supermercado se sensibilizaram com a causa. A filha dela de 12 anos havia vencido o campeonato brasileiro de judô, na categoria dela, mas não tinha nem sombra de patrocínio para ir competir o sul americano, no Chile. E vá rifa.

Nada contra a Maria (para quem não sabe a felicíssima ganhadora do prêmio de R$ 1.500.000,00). Mas não posso não pensar em outros fins para essa dinheirama. Como cada um faz o que quer com o seu, e eu não tenho um milhão, meu carro agora está cheio de papeizinhos de rifa e ... boa sorte!!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Queridos Colorados...

... Não sejam tão rancorosos com as vitórias do seu co-irmão. Pois assim, fica mais evidente ainda o tal complexo de inferioridade que toma conta de muitos colorados por aí. Quanto recalque! Os torcedores do time que se diz campeão de tudo passam (passaram e passarão) a vida à sombra do Grêmio. Isso porque é quase latente o conhecimento de que, mesmo com todos os títulos, são apenas filhotes do Tricolor. Já que nos Pampas é sabido por todos que Imortal só tem um. Tradição não se conquista só através de títulos. Tradição é raça, coragem e amor. Futebol é cair e levantar, como é a vida para quem ousa, arrisca e sabe perder e ganhar.

Enquanto uns torcedores apaixonados comemoram toda e qualquer conquista do seu time. Outros seguem preocupados em tentar diminuir as vitórias do Grêmio, quando deveriam se preocupar com a própria equipe que não chegou nem na final do TURNO. Voltam a subestimar jogos locais porque estão "se guardando"... e para o que mesmo? ... Só o Celso Roth sabe.

Pelo visto não aprenderam com o Mazembe e será necessário outras vergonhosas lições para entenderem que Humildade é bom e não faz mal a ninguém. Fica a Dica: complexos como esse, devem ser tratados com especialistas.

E ao Grêmio, amado guerreiro, um DÁ-LHE: pelo time, pela torcida e pela vitória.