quinta-feira, 30 de julho de 2009

O retorno do lixo Inglês *

É revoltante a notícia veiculada recentemente nos jornais de todo o país, a respeito dos 89 contêineres com mais de 1,7 toneladas de lixo Europeu, distribuídos nos portos de Santos, de Rio Grande e em uma estação alfandegária de Caxias do Sul. Sobre o pretexto enganoso de carga de “plástico para reciclagem”, a transação comercial inimaginável faz os cidadãos brasileiros sentirem-se ridicularizados perante o mundo. Pois imaginem se a moda pega? Nosso país seria um destinatário de lixo dos países ricos, a troco de enriquecimento canalha de pessoas irresponsáveis, sem noção de civilidade.

Soa absurdo pensar que nosso país possa ser visto como uma grande lata de lixo, logo para o Reino Unido, que é um dos países líderes na proteção do meio ambiente e da saúde humana. Se em algum momento existiu a discriminação de que o Brasil poderia se prestar para este triste papel, a resposta por parte do Estado brasileiro deve ser contundente, soberana, e é exatamente isso que a população espera das autoridades.

O caso pode ser visto, ainda, como uma amostra de como será cada vez mais difícil controlar as diferentes legislações ambientais ao redor do mundo, especificamente em se tratando de resíduos gerados pela humanidade, pois é sabido que a fiscalização por parte do Estado é algo quase impossível de monitorar. É mais um desafio a ser encarado.

Porém, é a dignidade do sentimento patriótico nacional que espera que essa “nobre mercadoria” volte imediatamente para o destino de onde partiu. Se as empresas responsáveis por esse negócio absurdo tinham consentimento do dano que causaram ao meio ambiente, à saúde pública e à pátria, a aplicação de uma multa pesada é decisiva para que não mais se repita tal situação constrangedora. Melhor ainda seria que o próprio governo britânico interceda no custeio do retorno de seu lixo, e faça dele um bom proveito.

* Artigo escrito por Christopher Goulart, publicado do Jornal do Comércio.

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É realmente uma vergonha esse acontecimento. Não só para o Brasil e os outros países envolvidos, mas que esse fato sirva de (mau) exemplo para todo o resto do mundo.

Assuntos referentes à preservação do meio ambiente não podem estar mais em voga nos dias de hoje. Se fala em Reduzir, Reciclar, Reutilizar; na diminuição do polietileno e seus derivados (viva o polietileno verde!!); já não se aguenta mais ouvir falar em aquecimento global, poluição em massa, desmatamento, e assim segue uma vasta, infinita, lista de temas referentes à natureza e ainda assim nos deparamos com um caso como esse. Me pergunto quando será que a preservação do meio ambiente deixará de ser o assunto mais falado para virar a ação mais vista? Até quando durará essa hipocrisia de que todo mundo muito se importa, mas ninguém faz a sua parte? Chega de moral de cueca!!

Como uma profissional do comércio exterior, vale dizer que isso é ainda mais vergonhoso. Desde quando lixo virou commodity para ser negociado? Desde quando madeira nativa pode ser livremente comercializada (que nem o é)? Até quando vão existir pessoas tão irracionais que chegam ao ponto de ganhar seu sustento através de um trabalho, literalmente, tão sujo? Isso tudo é uma questão de princípios. Faz muito tempo que falo e volto a repetir: Ecoalfabetização Já!!!!! Conscientização infanto-juvenil é a maneira mais eficiente de acabar com esse velho paradigma de que a natureza está aí para nosso exclusivo usufruto e fim. Mas é bom lembrar que a educação vem, principalmente, de casa. Está na hora de agirmos melhor, pensarmos maior, pensarmos verde!!!!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Tristeza para o Comércio Exterior.

Não sei nem por onde começar...

Ontem estava voltando de viagem e recebi uma notícia que, por si só, já me deixaria um tanto desolada: a minha colega de trabalho e o lindo filinho dela, de apenas 5 anos, faleceram. A primeira coisa que vem à cabeça em uma notícia como essa é que deve ter sido um acidente de carro, mas, para a minha perplexidade, o acidente foi ainda mais brutal: desabou um prédio em Capão da Canoa onde os dois se encontravam naquele exato momento.

Uma coisa dessas não tem explicação. São tantas as perguntas que fazemos a nós mesmos em casos assim e são tão poucas as respostas. E tão inúteis. Além de minha colega de trabalho, ela era filha do nosso diretor, uma pessoa maravilhosa, que só de pensar na dor em que ele deve estar sentindo agora, com essa dupla perda, eu fico profundamente sensibilizada. Esse é um dia de muita tristeza para todos: a família que perde dois membros amados, nós, do comércio exterior, que perdemos uma grande amiga e colega de trabalho e o mundo que perde, de uma só vez, uma pessoa maravilhosa e um menininho com um futuro inteiro pela frente. Simplesmente ainda está difícil de acreditar...

Em uma tentativa de consolo, tento pensar que existem pessoas com uma tragetória mais curta aqui na Terra. Pessoas que cumprem sua missão precocemente, ou que talvez até sejam, de certa forma, a missão alheia. Tento pensar ainda que mãe e filho terem "partido" juntos foi um ato de misericórdia divina, pois seria muito doloroso para eles se partisse um e o outro ficasse, embora a dor da família se torne imensamente maior desse modo. A verdade é que nessa hora nada consola, palavras confortantes não existem. Espero ( e rezo) que, com o tempo, as feridas de um golpe como esse possam cicatrizar, mesmo que deixe marcas, que na verdade já estão em todos nós.

Agora falando de um ponto de vista mais prático, pelo amor de Deus, como um prédio desaba assim??? Parto do princípio que todo mundo tem a sua hora, ok, mas ainda assim não tem como não se revoltar com uma coisa dessas. Eles estavam na casa deles, na maior segurança que se possa imaginar, pois não estavam, aparentemente, se espondo a nenhum tipo de risco e acontece do prédio ruír no meio da noite... voltamos ao velho drama: de quem é a culpa? Porque não é possível que uma coisa dessas aconteça e que o culpado fique impune. Prefeitura, construtora, engenheiros, espero do fundo do meu coração que cada um seja responsabilizado por sua parcela de culpa nessa triste história.

Aos queridos familiares, que moram no meu coração, desejo muita força e fé para que consigam superar essa terrível tragédia. E à Si e ao pequeno Rodrigo, espero que, onde quer que estejam, encontrem a paz que eles merecem.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Um Pouco de Marketing.

Estive com meu orientador ontem e estou empolgada com o meu TCC!! Ainda mais agora que conseguimos estender o prazo de entrega com a Ufrgs. Ganhamos mais um mês para nos puxarmos no trabalinho.

Não foi à toa que escolhi marketing para ser o meu curso de pós-graduação, pois desde que estava na faculdade me interessava mais sobre as cadeiras de marketing e RH, porque o comportamento humano sempre me fascinou muito, em todos os sentidos. Minha monografia de graduação já tinha sido sobre marketing de relacionamento e foi demais pesquisar sobre isso. Sobre como as empresas podem estreitar as relações com seus clientes, cativando-os e fidelizando-os. Porque nesse mundo globalizado de acirrada concorrência, quem consegue captar e fidelizar seus clientes, está podendo. E nem digo todos os seus clientes, embora esse fosse o ideal, mas sendo alguns já está valendo.

Aí acabou a faculdade, finalmente. E um tempo depois começei a fazer esse pós. Como está valendo a pena. Todas as aulas foram simplesmente mágicas. A turma é nota 10, um monte de colegas camaradas e os profes idem. Teve uma aula que me lembro direitinho, com a professora Cristiane, sobre tipos de clientes: os fieis que sempre vão aos mesmos lugares e os infieis e oportunistas, sempre de olho em quem oferece o melhor (preço, produto, propaganda ou praça: o famoso 4 Ps, viva o senhor Kotler!!). Aí você compara isso com a realidade e vê se fecha com outros aspectos da vida mesmo.

Pessoas fiéis, tem para caramba; os oportunistas, claro que também tem. Vale a pena refletir: será que sou do tipo que vou sempre nas mesmas lojas, restaurantes, peço com freqüência o mesmo prato? será que faço isso porque para mim é importante ser conhecido pelo garçom, ou quando a loja me manda um catálogo fresquinho, porque sou cliente vip? Ou será que faço o outro tipo: gosto de experimentar novas coisas? ir sempre em lugares diferentes? nem para abastecer o carro vou no mesmo posto de gasolina?

Parece piada, mas não é. No dia dessa aula, fui para a casa pensando como eu me comporto. E aí pensei que só a minha manicure mesmo que pode se dar ao luxo de dizer que sou uma cliente assídua. De resto, pffffffff... e será que isso faz de mim uma pessoa infiel em outros pontos da minha vida? Acho que não. Não sou de tipo que rapina as amigas, ou que passa a perna nos colegas de trabalho e muito menos traio meu namorado. Acho que contrario a regra, se é que há regra para isso. Não dá para dizer também que só porque o tiozinho vai todo domingo na mesma churrascaria, que de vez em quando ele não pule a cerca. Mas vale o pensamento.... as pessoas criam as suas prioridades e dependendo de como for, agem em favor disso.

Sou oportunista simplesmente porque, normalmente quando abasteço, meu tanque está na reba e não vai dar para chegar no postinho que conheço a frentista, que é tri legal. Ou então não almoço no Marcus todos os sábados, e nem compro sempre os meus sapatos na Datelli simplesmente porque ainda não sou rica. Ou ainda não compro a mesma marca de shampoo porque não faz bem para o meu cabelo e tem sempre uns lançamentos mais modernos. Também não faço a mínima questão de que o garçom saiba meu nome, não vou toda terça feira no barzinho tal, dificilmente peço o mesmo prato e tendo a oportunidade de fazer coisas novas e interessantes, não penso duas vezes.

Agora, por outro lado, têm certas coisas que eu não abro mão: se for para tomar que seja coca-cola ou heineken, aí vai depender do momento; se for pra fumar (uuiiii) que seja marlboro light, se for McDonalds que seja o número 1 (com coca-cola e nuggets no lugar das fritas), se for para beijar que seja única e exclusivamente meu namorado. =)))

Fica abaixo uma dica, para quem gosta, de um livro bacanérrimo que eu li esses tempos que compara marketing com relacionamentos amorosos. É hilário, bem gostoso e fácil de ler, e aborda os principais temas de marketing, e, claro, relacionamentos:
A Fila anda, mas não empurra que é pior. Do gaúcho André Figueiredo Maciel.
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domingo, 12 de julho de 2009

Julho, O Melhor Mês.

Julho é o melhor mês do ano. E não é só porque é o mês em que o mundo teve o regozijo de me receber, mas também porque é um mês muito simpático, não tem quem não goste. Seja no hemisfério norte ou no sul, esse é o mês que todo mundo curte. Segue abaixo uma lista de motivos de porque Julho rules:
- Mês de férias!!! Opa, não sou nem mais do time que freqüenta aulas, mas lembro como eram boas as férias de Julho;
- Mês intenso!! seja aqui seja lá no outro lado do mundo, é época de frio ou calor intenso. Nada morno... hehehe (rolou uma identificação);
- Mês de copa do mundo. Todo o mundo AMA e no Brasa então, tudo pára para ver a seleção jogar;
- Julho tem esse nome, graças ao grande imperador Julio César, moço de grandes feitos, grande garra, não poderia ser melhor representado;
- Se não foi montagem (kkkk), esse foi o mês do marco histórico: primeira vez que o homem pisou na lua. Dá licençaaaa!!
- Astrologicamente falando, Câncer é o signo de Julho, que é regido pela Lua. Qualquer semelhança com o tópico anterior não seria mera coincidência, pois não acredito em meras coincidências;
- Julho antecede o mês de agosto (do desgosto), logo é um mês de pura felicidade, só alegrias;
- Em Julho se comemora o dia internacional do Rock. Dá licençaaaaaa!!!!
- Julho é o sétimo mês do ano e esse é o número de sorte de muita gente. Número cabalístico por excelência;
- Em julho muuuuitas pessoas cancerianas e legais nasceram: Raul Seixas (metamorfose ambulante), Gisele Bundchen (a mais top das tops e, assim como eu, uma boadrasta ), Dalai Lama (dá licença, né!!), Giorgio Armani (amooo); Tom Hanks (sou fã); Pablo Neruda (lo mejor); Santos Dumont (gênio); Tom Cruise (gato); princesa Diana (uma princesa); Mike Tyson (vai encarar?); Meryl Streep (puro talento); Frida Kahlo (única) e para encerrar a lista: Nelson Mandela, nem preciso comentar: um exemplo de ser humano.
- E meu aniver tá chegando!!!!!!!! EeeEEEEeeEEEeeeEEEEeeeEEEeeEEEeeEeEEeeEEeEEEEee

terça-feira, 7 de julho de 2009

Fácil é ditar regras e, difícil é segui-las.

Fácil e Difícil ** autor desconhecido

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que se expresse sua opinião...Difícil é expressar por gestos e atitudes, o que realmente queremos dizer.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias...
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus próprios erros.

Fácil é fazer companhia a alguém, dizer o que ela deseja ouvir...Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer a verdade quando for preciso.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre a mesma... Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado...Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece.

Fácil é viver sem ter que se preocupar com o amanhã...Difícil é questionar e tentar melhorar suas atitudes impulsivas e as vezes impetuosas, a cada dia que passa.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar...Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar...Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.

Fácil é ditar regras e,Difícil é segui-las...