
Na verdade é um fim esperado, é a única certeza que nos rodeia desde que nascemos. Mas acho que a gente só começa a visualizar mesmo tudo isso agora, pelo menos para mim está sendo assim: vendo minhas avós que amo muito e tenho eterno respeito e admiração, ficarem velinhas e o corpo e a mente já não funcionam mais como antes. A comparação é ridícula mas é como se fosse algum eletro-doméstico com anos de funcionamento que começa a dar problema aqui, daqui a pouco outro problema ali e assim vai indo.. Pois se não é Alzheimer, é o coração, se não é o coração é o ouvido que já não escuta direito, se não é o ouvido... bom, é desnecessário continuar.
Aí hoje, aqui no trabalho, chegou a minha colega bem malzinha, e como o sistema ficou fora do ar uns 10 minutos, ficamos conversando e ela falou entre lágrimas que o avô dela estava bem doente, com algum problema nas plaquetas sangüineas, e não tinha nada que os médicos pudessem fazer. O Alzheimer é igual. Não há nada para se fazer. Mas sempre há algo que a gente, família, pode e DEVE fazer. Dar muito carinho, conforto, atenção e AMOR. Fazer com que o "the end" deles seja o melhor possível. Fazer realmente a nossa parte por pessoas que já fizeram tanto por nós.
Dúvida: as duas fotos são do dia da avó, reparo que uma é dia 25/07 e a outra dia 26/07. Qual é o dia certo? Ou será que os dois dias são da avó? dia 25 dá avó materna e dia 26 da avó paterna, ou vice-versa?? será que tem o dia da "boa-drasta"?? Queria muito saber, né!!!!! Hehehhehe
Putz amiga! Que droga né? Tu sabe que esses dias eu tava falando com o meu pai que eu não achava nem um pouco estranho uma pessoa de 70 anos morrer, porque eu imaginava que a pessoa já tinha vivido várias coisas e tals, daí ele me olhou e disse "tu já parou pra pensar que faltam só 14 anos pra eu fazer 70"? Bom, depois dessa eu calei minha boca e mudei radicalmente de opinião: quando estamos falando das pessoas queridas, a morte delas NUNCA vai ser normal...
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