
Concordo que nem 8 e nem 80. Mas sou a favor do diálogo. Eles namoravam há uns 6 meses ou nem isso, ainda estavam aparando as arestas. Será que não dava para conversar e tentar buscar o equilíbrio? Porque com o cavalo vestido, que na minha opinião é muito pior que o grude, ela namorou por uns 2 anos. Claro que só quem está dentro da relação consegue entender, também sou dessa opinião. Quando ela me perguntou o que eu achava, disse que defeitos todo mundo tem, o importante é sempre saber com quais defeitos conseguimos lidar e quais aqueles que não suportamos de jeito nenhum.
Em suma, parece que a maioria das mulheres está sempre buscando o príncipe encantado, aquele alguém sob encomenda que chega com todas as peças que faltavam. Ao meu ver isso não existe, eu particularmente gosto dos defeitos alheios, e respeito isso, porque assim me dão a liberdade para que eu também possa ter os meus próprios defeitos, afinal ninguém é perfeito. Ou pelo menos depois de certo tempo e alguma intimidade, definitivamente ninguém é perfeito. E isso, sem dúvida, é ótimo, porque nos dá a oportunidade de crescer em um relacionamento e através dele. Desconfio de pessoas que no primeiro sinal de infelicidade pulam fora, tudo que é superficial não me chama a atenção. Primeiro porque felicidade em tempo integral é ilusão e segundo, e por fim, porque se a finalidade é evoluir, algumas "encrencas" vão surgir na estrada, agora o tipo da encrenca, isso sim eu posso decidir qual será.
Bom, né, amiga? Não é à toa que o meu blog se chama "finding balance".
ResponderExcluirAcredito piamente que o meio-termo é o que faz a vida ser mais serena e prazerosa.
Tenho meus perrengues com o Mr. Big, mas eles são sempre construtivos, de modo a tornar nossa relação melhor e não simplesmente por um querer moldar o outro de acordo com a sua conveniência. E até hoje nossas discussões (que foram poucas, por sinal), sempre nos trouxeram coisas boas e nos deixaram mais próximos e unidos.
Também desconfio de gente que desiste frente a primeira dificuldade. Me atenho aquela minha metáfora de que as pessoas cada vez mais tratam umas as outras como eletrodomésticos: "estragou? compra um novo". Ninguém mais tentar consertar, reparar, fazer melhor.
Estou generalizando, claro, mas creio que essa é uma característica muito forte da nossa geração, a qual eu lamento muito.
Muito legal o texto Laura, principalmente essa parte que fala sobre estar aberta aos defeitos dos outros e de saber que sempre irão existir. Parabéns pelo conteúdo.
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