terça-feira, 22 de junho de 2010

Polemizando, para variar.

" Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las." Voltaire.

E foi então que escutei, até porque disseram diretamente para mim: "A Laura já tinha que polemizar a conversa".

A polêmica no caso, era até meio tosca, sobre a ida - ou não - do homem à lua. O assunto já é controverso, estando eu participando - ou não. Só o que fiz foi ir levando o tema adiante, porque realmente me interesso pelo que as outras pessoas pensam. Outro dia a pauta era mais séria: o crack, a praga da sociedade. Falei que uma saída futura poderia ser o controle de natalidade. "Castrar" todo mundo, pagar o povo para não ter filhos, sei lá. Muita gente irresponsável gerando crianças sem condições psicológicas, quem dirá financeiras, de mantê-las. Eu, sinceramente, acho que essa é uma solução. Uma das... Pronto, basta achar alguma coisa com sinceridade que já dizem que você está "polemizando".

E assim segue. Tenho opiniões a respeito da vida, da morte, do pré-sal e da saída e do retorno do Bonner no twitter. Algumas podem até ser polêmicas, mas fazem sentido.

Um diálogo construtivo é aquele que estimula, instiga, traz dúvidas, desperta teorias, independente de bem aceitas ou não. É chegada a hora das pessoas se posicionarem. Ter opiniões, soluções, questionamentos, sair do eterno "em cima do muro". Ainda mais em ano de eleições, é primordial se situar no contexto.

Já não tento mais convencer os outros do meu ponto de vista - tá, salvo algumas excessões - mas com certeza não posso deixar de expressá-lo. Cada um pensa o que quiser. No mínimo refletir sobre o que se pensa, escutar a opinião alheia e tentar aprender com ela faz parte do jogo. Começei com Voltaire e vou terminar com outro grande pensador mais contemporâneo:

"Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso, aprendemos sempre." Paulo Freire.

Um comentário:

  1. Isso mesmo, jamais desista: as pessoas costumam chamar aqueles que possuem fortes e bem lastreadas convicções de donos da verdade. Tudo porque por um momento paramos para pensar e disso extraímos nossa convicção. É o preço de não seguir o rebanho! Parabéns!

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